quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Oficinas: Relações interpessoais



PLANO DE AÇÃO
1. APRESENTAÇÃO:
Este plano tem por finalidade proporcionar a equipe de gestão escolar e demais segmentos da Escola Municipal Pedro Paulo da Silva oficinas temáticas sobre os problemas e situações identificadas na instituição. 

2. OBJETIVO:
Promover momentos de reflexão a cerca do relacionamento interpessoal no cotidiano e no ambiente de trabalho através de oficinas que venham reafirmar as atribuições de cada um, a importância do trabalho em equipe, a ética e a boa convivência para o sucesso pessoal e profissional.  

3. PROBLEMA:
Após visitas e entrevistas realizadas na Escola Municipal Pedro Paulo da Silva com todos os segmentos que a compõe, surgiu a necessidade de elaborar e executar oficinas que visem não solucionar os problemas existentes, mas refletir os problemas e situações vivenciadas na instituição de ensino aprendizagem sobre o relacionamento interpessoal humanizado no cotidiano. 

4. META A ALCANÇAR:
Refletir juntamente com toda a equipe que compõe a escola sobre a necessidade e a importância de um bom relacionamento interpessoal e intrapessoal para o sucesso das atividades desenvolvidas pela equipe de trabalho e o convívio em grupo. 

5. AÇÕES:


AÇÃO
OFICINA 01

CRONOGRAMA


RESPONSÁVEIS


RESULTADOS A SEREM ATINGIDOS
  • Sensibilização;
  • Mensagem;
  • Palestra sistematizada;
  •  Dinâmicas relacionadas ao tema;
  • Vídeos motivacionais e reflexivos relacionados ao tema da oficina;
  • Roda de conversa;
  • Palestra;
  •  Avaliação.

Das 08h00minh as 12h00minh

Ângela Marina, Joana Angélica, Lamari e Neilza.

Despertar nos participantes da oficina o quanto é importante o cuidado consigo mesmo e com o outro, pois cada um exerce um papel dentro da instituição e o sucesso de toda a equipe depende de todos já que cada um deve assumir e cumprir com suas atribuições de forma harmônica e respeitosa.




AÇÃO
OFICINA 02

CRONOGRAMA

RESPONSÁVEIS

RESULTADOS A SEREM ATINGIDOS
  • Vídeo motivacional;
  • Dinâmicas relacionadas ao tema;  Palestra sistematizada;
  • Vídeos reflexivos sobre o tema; Estudo de caso;
  •  Avaliação;
  • Socializar reflexões;
  • Sorteio;
  • Distribuição de mimos.

Das 13h00minh as 17h00minh

Ângela Marina, Joana Angélica, Lamari e Neilza.

Despertar os componentes da equipe escolar a relevância da ética, valores morais e a boa convivência para o sucesso pessoal e profissional, respeitando o outro de acordo suas especificidades já que que se trata de um ambiente de ensino aprendizagem e cada um, a seu modo colabora nesse processo vivido por todos.



6. CONCLUSÕES
As relações intrapessoais e interpessoais são indispensáveis para o convívio em grupo, sabemos que lidar com o outro às vezes gera conflitos e desentendimentos, mas uma boa conversa, mudança de atitudes, reflexões sobre essas atitudes colaboram significativamente para que haja mudanças relevantes. Durante a realização das oficinas com o tema geral As relações interpessoais humanizadas, fomos surpreendidas de forma positiva do quanto o diálogo, vídeos reflexivos, dinâmicas entre outros recursos usados com o objetivo de refletir sobre os mesmos, fazem as pessoas sentirem e dividir suas insatisfações de forma tranquila e buscando parceria para que faça mudanças a começar de si mesmo para o sucesso de todo um grupo. Saímos de lá com a certeza de dever cumprido. Que foi uma pequena semente plantada, cabendo a cada um deles, rega-la e colher os frutos futuramente. Foi um sucesso, pois serviu de reflexão para nós e a troca de experiência foi enriquecedora. 


Material utilizado



As três Peneiras: Verdade, Bondade e Necessidade.

As Parábolas, contadas de geração em geração, na maioria, trazem em seu conteúdo lições de moral relacionadas ao comportamento humano com o próximo, levando-o muitas vezes a refletir sobre suas atitudes diante dos desafios que a vida presenteia a quem quer que seja.
A seguir, publicamos a parábola “As três Peneiras”, atribuída ao  filósofo ateniense — Sócrates. Confira! 

As três Peneiras de Sócrates


Conta-se que certa vez um amigo procurou Sócrates para contar-lhe uma informação que julgava de seu interesse:

☺ Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
☺Três peneiras? Que queres dizer?
☻ Vamos peneirar aquilo que queres me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção:
A primeira é a Peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?

☺ Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
☻ A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?

☺ Envergonhado, o homem respondeu: - Devo confessar que não.
☻ A terceira peneira é a da NECESSIDADE. Pensaste bem se é necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Vai resolver alguma coisa? Ajudar alguém? Melhorar alguma coisa? 

☺ Necessário? Na verdade, não.
☻ Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem necessário, então é melhor que o guardes apenas para ti.

Assim, da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo das Três Peneiras: Verdade, Bondade, Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, por que:

Pessoas inteligentes falam sobre ideias;
 Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas mesquinhas falam sobre pessoas.

Mas, na verdade, não é tão fácil assim usar no dia a dia essas três simples peneirinhas, afinal, desde que o mundo é mundo, conversa vai, conversa vem e, quando menos se espera alguma história já se espalhou, entretanto, nesse momento, vale lembrar que toda a história tem pelo menos dois lados e, como tal, nada mais justo do que ouvir todos os envolvidos.   



Ética nas relações interpessoais



Este material poderá ser utilizado em reuniões de equipe para combater a fofoca no trabalho ou instituições. Está articulado na forma de oficina. Às vezes nossas relações interpessoais são marcadas pela diferença e a aceitação.



Analisemos este estudo de caso: O CASO DE MIGUEL



Objetivo: Demonstrar o modo de julgar e avaliar.






Não são raras às vezes em que nós mesmos nos assustamos com nossa permanente capacidade de julgamento. Na verdade, vivemos julgando pessoas e coisas. Vivemos mensurando e avaliando tudo o que encontramos pela frente, como um radar atento. Não raro, também, nos equivocamos escandalosamente.






· Que efeito nossa faceta produz sobre o grupo no qual convivemos?


· Sobre qual base lógica nos situamos para proceder a estes juízos e a estas aferições?




Nossa tarefa nesta oficina sobre Ética será de julgar ou avaliar o comportamento de um certo Miguel, observado em diferentes momentos de um dia e descrito nos textos. Acompanharão o comportamento de Miguel por meio dos relatos de sua mãe, da faxineira, do zelador do edifício, do motorista de táxi e do garçom da boate que ele frequenta.


Havendo predisposição para uma rápida discussão após os relatos, torna-se interessante fazê-la. Depois disso, requisite atenção de todos para que você leia o relato do próprio Miguel sobre o que ocorreu naquele dia.






· Relato n° 01 – De Sua Mãe.


Miguel levantou-se correndo, não quis tomar café e nem ligou para o bolo que eu havia feito especialmente para ele. Só apanhou o maço de cigarros e a caixa de fósforos. Não quis colocar o cachecol que eu lhe dei. Disse que estava com pressa e reagiu com impaciência a meus pedidos para se alimentar e abrigar-se direito. Ele continua sendo uma criança que precisa de atendimento, pois não conhece o que é bom para si mesmo.


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· Relato n° 02 – Do Garçom da Boate.


Ontem à noite ele chegou aqui acompanhado de uma morena, bem bonita, por sinal, mas não deu a mínima bola para ela. Quando entrou uma loira, de vestido colante, ele me chamou e queria saber quem era ela. Como eu não conhecia, ele não teve duvidas: levantou-se e foi à mesa com ela. Eu disfarcei, mas só pude ouvir que ele marcava um encontro, às 9 da manhã, bem nas barbas do acompanhante dela. Sujeito peitudo!


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· Relato n° 03 – Do Motorista de Táxi


Hoje de manhã, apanhei um sujeito e não fui com a cara dele. Estava de cara amarrada, seca, não queria saber de conversa. Tentei falar sobre futebol, política, sobre o trânsito e ele sempre me mandava calar a boca dizendo que precisava se concentrar. Desconfio que ele é daqueles que o pessoal chama de subversivo, desses que a policia anda procurando ou desses que assaltam motorista de táxi. Aposto que anda armado. Fiquei louco para me livrar dele.


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· Relato n° 04 – Do Zelador do Edifício


Esse Miguel, ele não é certo da bola, não! Às vezes cumprimenta, às vezes finge que não vê ninguém. As conversas dele a gente não entende. É parecido com um parente meu que enlouqueceu. Hoje de manhã, ele chegou falando sozinho. Eu dei bom dia e ele me olhou com um olhar estranho e disse que tudo no mundo era relativo, que as palavras não eram iguais para todos, nem as pessoas. Deu um puxão na minha gola e apontou para uma senhora que passava. Disse, também, que quando pintava um quadro, aquilo é que era a realidade. Dava risadas e mais risadas... Esse cara é um lunático!


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· Relato n° 05 – Da faxineira


Ele anda sempre com cara de misterioso. Os quadros que ele pinta a gente não entende. Quando ele chegou, na manhã de ontem, me olhou meio enviesado. Tive um pressentimento ruim, como se fosse acontecer alguma coisa ruim. Pouco depois chegou a moça loura. Ele perguntou onde ele estava e eu disse. Daí a pouco ouvir gritar e acudir correndo. Abri a porta de supetão e ele estava com uma cara furiosa, olhando para ela cheio de ódio. Ela estava jogada no divã e no chão tinha uma faca. Eu sai gritando: Assassino! Assassino!


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· Relato do próprio Miguel sobre o ocorrido nesse dia


Eu me dedico à pintura de corpo e alma. O resto não tem importância. Há meses que eu quero pintar uma Madona do século XX, mas não encontro uma modelo adequada, que encarne a beleza, a pureza e o sofrimento que eu quero relatar. Na véspera daquele dia, uma amiga me telefonou dizendo que tinha encontrado a modelo que eu procurava e propôs nos encontrarmos na boate.


Eu estava ansioso para vê-la. Quando ela chegou fiquei fascinado; era exatamente o que eu queria. Não tive duvidas. Já que o garçom não a conhecia, fui até a mesa dela, me apresentei e pedi para ela posar para mim. Ela aceitou e marcamos um encontro no meu ateliê às 9 horas da manhã. Eu não dormi direito naquela noite. Me levantei ansioso, louco para começar o quadro, nem pude tomar café, de tão afobado.


No táxi, comecei a fazer um esboço, pensando nos ângulos da figura, no jogo de luz e sombra, na textura, nos matizes... Nem notei que o motorista falava comigo. Quando entrei no edifício, eu falava baixinho.


O zelador tinha falado comigo e eu nem tinha prestado atenção. Aí, eu perguntei: o que foi? E ele disse: bom dia! Nada mais do que bom dia. Ele não sabia o que aquele dia significava para mim. Sonhos, fantasias e aspirações... Tudo iria se tornar real, enfim, com a execução daquele quadro. Eu tentei explicar para ele que a verdade era relativa, que cada pessoa vê a outra maneira. Ele me chamou de lunático que você vê, não existe.


Quando eu pude entrar, dei de cara com aquela velha mexeriqueira. Entrei no ateliê e comecei a preparar a tela e as tintas. Foi quando ela chegou. Estava com o mesmo vestido da véspera e explicou que passara a noite em clara, numa festa. Ai eu pedi que sentasse no lugar indicado e que olhasse para o alto, que imaginasse inocência, sofrimento... Que... Ai ela me enlaçou o pescoço com os braços e disse que eu era simpático. Eu afastei seus braços e perguntei se ela tinha bebido. Ela disse que sim, que a festa estava ótima, que foi pena eu não ter estado lá e que sentiu minha falta.


Enfim, que estava gostando de mim. Quando ela me enlaçou de novo eu a empurrei, ela caiu no divã e gritou. Nesse instante a faxineira entrou e saiu berrando: Assassino! Assassino! A loura levantou-se e foi embora. Antes, me chamou de idiota. Então, eu suspirei e disse: ah, minha madona!


Dinâmica do saco com água

Objetivo: Serve para trabalhar o relacionamento humano.
O saco simboliza o relacionamento entre as pessoas.
No relacionamento deve ter: Carinho, valorização, harmonia, convívio, confiança, reconhecimento, atenção, entrega de si, perdão, zelo, paciência, respeito, alegria, reciprocidade, amor, transparência, gentileza.
O que acontece quando colocamos: Inveja, ciúme, calúnia, desconfiança, mágoa, mentira, violência.
Moral: Mesmo com tantas ações positivas, algumas negativas já conseguem destruir o relacionamento.


Dinâmica da bexiga

Agora vamos fazer uma brincadeira onde seremos comparados com um balão. Nesse balão irá conter apenas coisas boas. Pedir que cada participante fale uma qualidade para si, sendo que à medida que eles forem falando as qualidades colocarão um pouco de ar no balão. Quando o balão estiver cheio fazer algumas reflexões.
Após reflexão imaginar que ao invés de qualidades fossemos colocando coisas negativas tipo raiva, tristeza...

·         Fazer questionamento que tipo de balão você gostaria de ser?
·         Será que estamos sendo bola cheia ou bola murcha no nosso cotidiano?

Para refletirmos um pouco mais se estamos agindo mais como bola cheia ou bola murcha vamos assistir a uma breve palestra com Daniel Godri.
Após perguntar se tem algo a acrescentar? Diante das colocações de Godri o que fazer quando encontrarmos no cotidiano pessoas bolas murchas?
Comentar que devemos ter cuidado para não deixar que comentários ou atitudes de pessoas negativas contaminem o nosso jeito de ser.



Dinâmica edificando valores e derrubando contra valores

Convidar alguns participantes para participar da dinâmica.
Objetivo: motivar os integrantes a enumerar os valores e descobrir os contra valores.
1ª PARTE: Cada integrante é convidado para arremessar a bola em direção às caixas, cada participante terão 5 chances e a cada valor que ele derrubar, diminuirá uma chance.
INJUSTIÇA, FANATISMO, ZELO, EGOÍSMO, GRATIDÃO, RESPONSABILIDADE, COMODISMO, PARTICIPAÇÃO, CULTURA, MENTIRAS, INDIFERENÇA, CORRUPÇÃO, RECONHECIMENTO, ESPERANÇA, FÉ, AMIZADE, AGRESSIVIDADE, DESRESPEITO.

2ª PARTE: Na primeira parte derrubamos os contra valores, vamos agora edificar os valores ou construindo os valores. O grupo irá escolher os valores, lembrar que para cada construção é preciso ter uma base (eles deverão escolher uma base, na dinâmica da internet usaram FÉ como base) e colocando uma caixa por cima da outra para montar uma “torre”.

LEMBRAR: É preciso ter zelo para não derrubar essa grande obra de valores.

 

O construtor

Objetivos:
1. Trabalhar Relacionamentos e conflitos interpessoais.
2. Autoconhecimento e Aceitação de si próprio. Auto perdão.

Descrição:
O facilitador explica ao grupo que fararão uma atividade para autoanálise e avaliação de como estamos nos relacionando. 

Desenvolvimento:
1º momento: Dividir os convidados em dois grupos, contar uma parte da história e pedir que cada grupo ilustre a história na cartolina e construa um final para a mesma.

O construtor

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado.
O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta:
- Estou procurando trabalho, disse o homem que era carpinteiro.
- Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Claro! Disse o fazendeiro. - Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro?

2º momento: Apresentar o cartaz confeccionado e a versão para o fim da história.

3º momento: Quando todos tiverem terminado, pedir para deixarem de lado a cartolina e escutar história, abaixo:

O Construtor de Pontes

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado.
O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta:
- Estou procurando trabalho, disse o homem que era carpinteiro.
- Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Claro! Disse o fazendeiro. - Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta. O carpinteiro disse, então: - Acho que entendo a situação. Mostre-me onde estão o martelo e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro voltou, não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte havia sido construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: - Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei. Mas, as surpresas não pararam neste momento. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão correndo, se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou: - Você, realmente, foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse! De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho aprontou-se, então para partir levando sua caixa de ferramentas. - Espere, fique conosco! Disse o fazendeiro. - Tenho outros trabalhos para você. E o carpinteiro respondeu: - Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

Discussão:
-O facilitador pergunta ao grupo:
-O que entenderam da história?
-O que costuma gerar a maioria dos conflitos? Podemos dizer que os principais conflitos são gerados por pequenas coisas ou coisas sem importância?
-Que lições podemos extrair da história? (Listar as respostas). Devem aparecer respostas como: ser pacientes e empáticos, escutar e entender o outro, que muitas vezes há necessidade que alguém ceda para se chegar a um bom termo, etc.
-Geralmente empenhamos nossos melhores esforços para construir pontes, ou por outro lado: não nos importamos em construir muros? No que precisamos estar atentos para conseguir construir mais pontes que muros? (Listar as respostas). Devem aparecer respostas, como: não entrar em discussão quando se está nervoso, frustrado, etc., ou seja, contar até 10 antes de falar quando se está nervoso ou “inflamado” com a situação, relevar algumas coisas que são feitas para nós (às vezes nem tudo que se faz é proposital), buscar entender o lado do outro ou da situação, etc.

Conclusão:
Concluir com o grupo que tudo seria mais fácil se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho, nós mesmos, nossos inimigos... Conversar, gostar, amar as pessoas com as quais temos afinidade é fácil. Mas como fazer com nossos familiares e parentes difíceis e com nossas próprias dificuldades? Como lidar com nossos desafetos? Como estender nossa mão amiga para ajudar a quem precisa? Agindo assim poderíamos não mudar o mundo, entretanto, podemos e temos a autonomia de fazer do nosso mundo, nossa vida interior um lugar de paz.
Podemos começar agora! Se tentarmos deixar as desavenças de lado e dermos o primeiro passo, tenderemos a alcançar mais harmonia em nossas vidas. Não há nada melhor do que amar e ser amado, portanto: Construamos Pontes!
Deepak Chopra, dizia: “Se você quer alegria, dê alegria aos outros. Se desejar amor, aprenda a dar amor. Se procura atenção e apreço aprenda a dar atenção e apreço. Se quiser bens materiais, ajude os outros a se tornarem ricos. A maneira mais fácil de obter o que se quer é ajudar os outros a conseguir o que querem”. “Se você almeja ser abençoado com todas as coisas boas da vida, aprenda a abençoar silenciosamente a todos com as coisas boas da vida.”
E além de tudo, não esqueçamos de perdoar e dar uma nova chance a nós mesmo!



Dinâmica do leilão

Leilão de coisas e sentimentos é uma brincadeira que trabalha os valores de cada sujeito. Cada integrante recebe notas de dinheiro no valor de Cem reais. As coisas leiloadas vão sendo retiradas de um saco, onde, depois de cantadas, devem receber os lances. Os lances serão livres, mas os participantes deverão controlar suas despesas, pois o banco estará fechado, não tendo como fazer novos saques. Os participantes serão orientados a participar de um leilão onde pagarão valores que julgarem coerentes para o que será leiloada, mas não sabe o que é. Todos e todas sabem que serão leiloadas algumas qualidades, sem saber quais são. Iniciada a atividade, o palestrante, literalmente, promove um leilão das "qualidades" que vai extraindo de um saco surpresa. Pode iniciar o leilão, indagando quanto pagam pelo que tem dentro da embalagem. Após a venda revelar o que comprou e questionar sobre o quanto foi pago por cada um e comparar os preços e o quanto custaria? Quem valeria mais? Será que dinheiro paga o valor de tudo? Será leiloada a "amizade", coloca depois em leilão a "família"; pode prosseguir colocando à venda "férias", "automóvel", "esportes", "religião, "amor correspondido", mudança de casa", "viajar para o exterior" e inúmeras outras. Deve- se levar os participantes à reflexão sobre a hierarquia dos valores que consideram essenciais ou que consideram supérfluos. Um círculo de debates é indispensável para dar oportunidade de proposições por parte dos participantes e, se julgar válido, o palestrante pode sugerir outras qualidades e solicitar que os participantes distribuam seu dinheiro de maneira a classificá-las por sua importância pessoal. Os participantes podem ou não estar sentados em círculo.



Links dos vídeos utilizados

·         Vídeo motivacional. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2SSP21f2K8k Acesso em 04/11/2015.

 

·         Música depende de nós. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=k6kC2LiAOM8 Acesso em 07/11/2015.

·         Bola cheia e bola murcha. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ALg-9e7cvW8 Acesso em 04/11/2015.



·         Fico Assim Sem Você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9NlNREiFjVo Acesso em 04/11/2015.



·         Sandy e Junior, Vamos construir. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UqGQCOAZiz Acesso em 07/11/2015.



·         Identificar pontos positivos e negativos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=o9GKdUw5EnI Acesso em 08/11/2015.



·         Girassol - Cidade Negra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AjwuM-ZPUPI Acesso em 08/11/2015.


Links dos vídeos utilizados



·         Motivacional. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ulGe035_RoM Acesso em 04/11/2015.

·         Pode ou não pode? O Julgamento do Ser Moral e Ético. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4uwxvdWVXcE Acesso em 05/11/2015.



·         A Mosca - A Necessidade de Mudar. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AyKwifyVg_g Acesso em 01/11/2015.

·         Paz Pela Paz. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=j2kOp6LVn9s Acesso em 07/11/2015.


Possíveis vídeos para plano “B”

·         A fábula do Porco-Espinho. Convivência. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=r9nN60aH9TU Acesso em 07/11/2015.

·         Relações interpessoais no trabalho. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mbG5rLn9jRs Acesso em 07/11/2015.


 Registros
































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