PLANO DE AÇÃO
1. APRESENTAÇÃO:
Este plano tem por finalidade
proporcionar a equipe de gestão escolar e demais segmentos da Escola Municipal
Pedro Paulo da Silva oficinas temáticas sobre os problemas e situações
identificadas na instituição.
2. OBJETIVO:
Promover momentos de reflexão a cerca do
relacionamento interpessoal no cotidiano e no ambiente de trabalho através de
oficinas que venham reafirmar as atribuições de cada um, a importância do
trabalho em equipe, a ética e a boa convivência para o sucesso pessoal e
profissional.
3. PROBLEMA:
3. PROBLEMA:
Após visitas e entrevistas realizadas na
Escola Municipal Pedro Paulo da Silva com todos os segmentos que a compõe,
surgiu a necessidade de elaborar e executar oficinas que visem não solucionar
os problemas existentes, mas refletir os problemas e situações vivenciadas na
instituição de ensino aprendizagem sobre o relacionamento interpessoal
humanizado no cotidiano.
4. META A ALCANÇAR:
4. META A ALCANÇAR:
Refletir juntamente com toda a equipe
que compõe a escola sobre a necessidade e a importância de um bom
relacionamento interpessoal e intrapessoal para o sucesso das atividades
desenvolvidas pela equipe de trabalho e o convívio em grupo.
5. AÇÕES:
5. AÇÕES:
AÇÃO
OFICINA
01
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CRONOGRAMA
|
RESPONSÁVEIS
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RESULTADOS
A SEREM ATINGIDOS
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Das 08h00minh as 12h00minh
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Ângela Marina, Joana Angélica, Lamari e Neilza.
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Despertar nos participantes da oficina o quanto é
importante o cuidado consigo mesmo e com o outro, pois cada um exerce um
papel dentro da instituição e o sucesso de toda a equipe depende de todos já
que cada um deve assumir e cumprir com suas atribuições de forma harmônica e
respeitosa.
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AÇÃO
OFICINA
02
|
CRONOGRAMA
|
RESPONSÁVEIS
|
RESULTADOS
A SEREM ATINGIDOS
|
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Das 13h00minh as 17h00minh
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Ângela Marina, Joana Angélica, Lamari e Neilza.
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Despertar os componentes da equipe escolar a relevância
da ética, valores morais e a boa convivência para o sucesso pessoal e
profissional, respeitando o outro de acordo suas especificidades já que que
se trata de um ambiente de ensino aprendizagem e cada um, a seu modo colabora
nesse processo vivido por todos.
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6. CONCLUSÕES
As relações intrapessoais
e interpessoais são indispensáveis para o convívio em grupo, sabemos que lidar
com o outro às vezes gera conflitos e desentendimentos, mas uma boa conversa,
mudança de atitudes, reflexões sobre essas atitudes colaboram
significativamente para que haja mudanças relevantes. Durante a realização das
oficinas com o tema geral As relações interpessoais humanizadas, fomos
surpreendidas de forma positiva do quanto o diálogo, vídeos reflexivos,
dinâmicas entre outros recursos usados com o objetivo de refletir sobre os
mesmos, fazem as pessoas sentirem e dividir suas insatisfações de forma
tranquila e buscando parceria para que faça mudanças a começar de si mesmo para
o sucesso de todo um grupo. Saímos de lá com a certeza de dever cumprido. Que
foi uma pequena semente plantada, cabendo a cada um deles, rega-la e colher os
frutos futuramente. Foi um sucesso, pois serviu de reflexão para nós e a troca
de experiência foi enriquecedora.
Material utilizado
As três Peneiras: Verdade,
Bondade e Necessidade.
As Parábolas,
contadas de geração em geração, na maioria, trazem em seu conteúdo lições de
moral relacionadas ao comportamento humano com o próximo, levando-o muitas
vezes a refletir sobre suas atitudes diante dos desafios que a vida presenteia
a quem quer que seja.
A seguir,
publicamos a parábola “As três Peneiras”, atribuída ao
filósofo ateniense — Sócrates. Confira!
As três Peneiras
de Sócrates
Conta-se que certa
vez um amigo procurou Sócrates para contar-lhe uma informação que julgava de
seu interesse:
☺ Quero contar-te
uma coisa a respeito de um amigo teu!
☻ Espera um
momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar
essa informação pelas três peneiras.
☺Três peneiras?
Que queres dizer?
☻ Vamos peneirar aquilo que queres me dizer.
Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção:
A primeira é a
Peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é
verdade?
☺ Bem, foi o que
ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
☻ A
segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a
informação pela peneira da bondade. Ou não?
☺ Envergonhado,
o homem respondeu: - Devo confessar que não.
☻ A
terceira peneira é a da NECESSIDADE. Pensaste bem se é necessário
contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Vai resolver alguma coisa?
Ajudar alguém? Melhorar alguma coisa?
☺ Necessário? Na
verdade, não.
☻ Então, disse-lhe o sábio, se o que queres
contar-me não é verdadeiro, nem bom,
nem necessário, então é melhor que o guardes apenas para ti.
Assim, da
próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo das Três
Peneiras: Verdade, Bondade, Necessidade, antes de obedecer ao impulso de
passá-lo adiante, por que:
Pessoas
inteligentes falam sobre ideias;
Pessoas
comuns falam sobre coisas;
Pessoas mesquinhas
falam sobre pessoas.
Mas, na verdade,
não é tão fácil assim usar no dia a dia essas três simples peneirinhas, afinal,
desde que o mundo é mundo, conversa vai, conversa vem e, quando menos se espera
alguma história já se espalhou, entretanto, nesse momento, vale lembrar que
toda a história tem pelo menos dois lados e, como tal, nada mais justo do que
ouvir todos os envolvidos.
Ética
nas relações interpessoais
Este material poderá ser utilizado em reuniões de equipe para combater a fofoca no trabalho ou instituições. Está articulado na forma de oficina. Às vezes nossas relações interpessoais são marcadas pela diferença e a aceitação.
Analisemos este estudo de caso: O CASO DE MIGUEL
Objetivo: Demonstrar o modo de julgar e avaliar.
Não são raras às vezes em que nós mesmos nos assustamos com nossa permanente capacidade de julgamento. Na verdade, vivemos julgando pessoas e coisas. Vivemos mensurando e avaliando tudo o que encontramos pela frente, como um radar atento. Não raro, também, nos equivocamos escandalosamente.
· Que efeito nossa faceta produz sobre o grupo no qual convivemos?
· Sobre qual base lógica nos situamos para proceder a estes juízos e a estas aferições?
Nossa tarefa nesta oficina sobre Ética será de julgar ou avaliar o comportamento de um certo Miguel, observado em diferentes momentos de um dia e descrito nos textos. Acompanharão o comportamento de Miguel por meio dos relatos de sua mãe, da faxineira, do zelador do edifício, do motorista de táxi e do garçom da boate que ele frequenta.
Havendo predisposição para uma rápida discussão após os relatos, torna-se interessante fazê-la. Depois disso, requisite atenção de todos para que você leia o relato do próprio Miguel sobre o que ocorreu naquele dia.
· Relato n° 01 – De Sua Mãe.
Miguel levantou-se correndo, não quis tomar café e nem ligou para o bolo que eu havia feito especialmente para ele. Só apanhou o maço de cigarros e a caixa de fósforos. Não quis colocar o cachecol que eu lhe dei. Disse que estava com pressa e reagiu com impaciência a meus pedidos para se alimentar e abrigar-se direito. Ele continua sendo uma criança que precisa de atendimento, pois não conhece o que é bom para si mesmo.
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· Relato n° 02 – Do Garçom da Boate.
Ontem à noite ele chegou aqui acompanhado de uma morena, bem bonita, por sinal, mas não deu a mínima bola para ela. Quando entrou uma loira, de vestido colante, ele me chamou e queria saber quem era ela. Como eu não conhecia, ele não teve duvidas: levantou-se e foi à mesa com ela. Eu disfarcei, mas só pude ouvir que ele marcava um encontro, às 9 da manhã, bem nas barbas do acompanhante dela. Sujeito peitudo!
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· Relato n° 03 – Do Motorista de Táxi
Hoje de manhã, apanhei um sujeito e não fui com a cara dele. Estava de cara amarrada, seca, não queria saber de conversa. Tentei falar sobre futebol, política, sobre o trânsito e ele sempre me mandava calar a boca dizendo que precisava se concentrar. Desconfio que ele é daqueles que o pessoal chama de subversivo, desses que a policia anda procurando ou desses que assaltam motorista de táxi. Aposto que anda armado. Fiquei louco para me livrar dele.
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· Relato n° 04 – Do Zelador do Edifício
Esse Miguel, ele não é certo da bola, não! Às vezes cumprimenta, às vezes finge que não vê ninguém. As conversas dele a gente não entende. É parecido com um parente meu que enlouqueceu. Hoje de manhã, ele chegou falando sozinho. Eu dei bom dia e ele me olhou com um olhar estranho e disse que tudo no mundo era relativo, que as palavras não eram iguais para todos, nem as pessoas. Deu um puxão na minha gola e apontou para uma senhora que passava. Disse, também, que quando pintava um quadro, aquilo é que era a realidade. Dava risadas e mais risadas... Esse cara é um lunático!
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· Relato n° 05 – Da faxineira
Ele anda sempre com cara de misterioso. Os quadros que ele pinta a gente não entende. Quando ele chegou, na manhã de ontem, me olhou meio enviesado. Tive um pressentimento ruim, como se fosse acontecer alguma coisa ruim. Pouco depois chegou a moça loura. Ele perguntou onde ele estava e eu disse. Daí a pouco ouvir gritar e acudir correndo. Abri a porta de supetão e ele estava com uma cara furiosa, olhando para ela cheio de ódio. Ela estava jogada no divã e no chão tinha uma faca. Eu sai gritando: Assassino! Assassino!
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· Relato do próprio Miguel sobre o ocorrido nesse dia
Eu me dedico à pintura de corpo e alma. O resto não tem importância. Há meses que eu quero pintar uma Madona do século XX, mas não encontro uma modelo adequada, que encarne a beleza, a pureza e o sofrimento que eu quero relatar. Na véspera daquele dia, uma amiga me telefonou dizendo que tinha encontrado a modelo que eu procurava e propôs nos encontrarmos na boate.
Eu estava ansioso para vê-la. Quando ela chegou fiquei fascinado; era exatamente o que eu queria. Não tive duvidas. Já que o garçom não a conhecia, fui até a mesa dela, me apresentei e pedi para ela posar para mim. Ela aceitou e marcamos um encontro no meu ateliê às 9 horas da manhã. Eu não dormi direito naquela noite. Me levantei ansioso, louco para começar o quadro, nem pude tomar café, de tão afobado.
No táxi, comecei a fazer um esboço, pensando nos ângulos da figura, no jogo de luz e sombra, na textura, nos matizes... Nem notei que o motorista falava comigo. Quando entrei no edifício, eu falava baixinho.
O zelador tinha falado comigo e eu nem tinha prestado atenção. Aí, eu perguntei: o que foi? E ele disse: bom dia! Nada mais do que bom dia. Ele não sabia o que aquele dia significava para mim. Sonhos, fantasias e aspirações... Tudo iria se tornar real, enfim, com a execução daquele quadro. Eu tentei explicar para ele que a verdade era relativa, que cada pessoa vê a outra maneira. Ele me chamou de lunático que você vê, não existe.
Quando eu pude entrar, dei de cara com aquela velha mexeriqueira. Entrei no ateliê e comecei a preparar a tela e as tintas. Foi quando ela chegou. Estava com o mesmo vestido da véspera e explicou que passara a noite em clara, numa festa. Ai eu pedi que sentasse no lugar indicado e que olhasse para o alto, que imaginasse inocência, sofrimento... Que... Ai ela me enlaçou o pescoço com os braços e disse que eu era simpático. Eu afastei seus braços e perguntei se ela tinha bebido. Ela disse que sim, que a festa estava ótima, que foi pena eu não ter estado lá e que sentiu minha falta.
Enfim, que estava gostando de mim. Quando ela me enlaçou de novo eu a empurrei, ela caiu no divã e gritou. Nesse instante a faxineira entrou e saiu berrando: Assassino! Assassino! A loura levantou-se e foi embora. Antes, me chamou de idiota. Então, eu suspirei e disse: ah, minha madona!
Dinâmica do saco com água
Objetivo: Serve para trabalhar o
relacionamento humano.
O saco simboliza o relacionamento entre as
pessoas.
No relacionamento deve ter: Carinho,
valorização, harmonia, convívio, confiança, reconhecimento, atenção, entrega de
si, perdão, zelo, paciência, respeito, alegria, reciprocidade, amor,
transparência, gentileza.
O que acontece quando colocamos: Inveja,
ciúme, calúnia, desconfiança, mágoa, mentira, violência.
Moral: Mesmo com tantas ações positivas,
algumas negativas já conseguem destruir o relacionamento.
Dinâmica da bexiga
Agora vamos fazer uma brincadeira onde
seremos comparados com um balão. Nesse balão irá conter apenas coisas boas.
Pedir que cada participante fale uma qualidade para si, sendo que à medida que
eles forem falando as qualidades colocarão um pouco de ar no balão. Quando o
balão estiver cheio fazer algumas reflexões.
Após reflexão imaginar que ao invés de
qualidades fossemos colocando coisas negativas tipo raiva, tristeza...
·
Fazer
questionamento que tipo de balão você gostaria de ser?
·
Será que
estamos sendo bola cheia ou bola murcha no nosso cotidiano?
Para refletirmos um pouco mais se estamos
agindo mais como bola cheia ou bola murcha vamos assistir a uma breve palestra
com Daniel Godri.
Após perguntar se tem algo a acrescentar?
Diante das colocações de Godri o que fazer quando encontrarmos no cotidiano
pessoas bolas murchas?
Comentar que devemos ter cuidado para não
deixar que comentários ou atitudes de pessoas negativas contaminem o nosso
jeito de ser.
Dinâmica edificando valores e derrubando
contra valores
Convidar alguns participantes para participar
da dinâmica.
Objetivo: motivar os integrantes a enumerar
os valores e descobrir os contra valores.
1ª PARTE: Cada
integrante é convidado para arremessar a bola em direção às caixas, cada
participante terão 5 chances e a cada valor que ele derrubar, diminuirá uma
chance.
INJUSTIÇA, FANATISMO, ZELO, EGOÍSMO,
GRATIDÃO, RESPONSABILIDADE, COMODISMO, PARTICIPAÇÃO, CULTURA, MENTIRAS,
INDIFERENÇA, CORRUPÇÃO, RECONHECIMENTO, ESPERANÇA, FÉ, AMIZADE, AGRESSIVIDADE,
DESRESPEITO.
2ª PARTE: Na primeira
parte derrubamos os contra valores, vamos agora edificar os valores ou
construindo os valores. O grupo irá escolher os valores, lembrar que para cada
construção é preciso ter uma base (eles deverão escolher uma base, na dinâmica
da internet usaram FÉ como base) e colocando uma caixa por cima da outra para
montar uma “torre”.
LEMBRAR: É preciso ter zelo para não derrubar essa
grande obra de valores.
O
construtor
Objetivos:
1. Trabalhar Relacionamentos e conflitos interpessoais.
1. Trabalhar Relacionamentos e conflitos interpessoais.
2.
Autoconhecimento e Aceitação de si próprio. Auto perdão.
Descrição:
O facilitador explica ao grupo que fararão uma
atividade para autoanálise e avaliação de como estamos nos relacionando.
Desenvolvimento:
1º
momento: Dividir
os convidados em dois grupos, contar uma parte da história e pedir que cada
grupo ilustre a história na cartolina e construa um final para a mesma.
O
construtor
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas,
separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande
desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia
mudado.
O que começou com
um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas,
seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu
baterem à sua porta:
- Estou procurando
trabalho, disse o homem que era carpinteiro.
- Talvez você
tenha algum serviço para mim.
- Claro! Disse o
fazendeiro. - Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na
realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro?
2º
momento: Apresentar
o cartaz confeccionado e a versão para o fim da história.
3º momento: Quando todos tiverem terminado, pedir para
deixarem de lado a cartolina e escutar história, abaixo:
O Construtor de Pontes
Dois irmãos que
moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em
conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a
lado. Mas agora tudo havia mudado.
O que começou com
um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas,
seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu
baterem à sua porta:
- Estou procurando
trabalho, disse o homem que era carpinteiro.
- Talvez você
tenha algum serviço para mim.
- Claro! Disse o
fazendeiro. - Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na
realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca
bem alta. O carpinteiro disse, então: - Acho que entendo a situação. Mostre-me
onde estão o martelo e os pregos.
O irmão mais velho
entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo,
trabalhando o dia inteiro.
Quando o
fazendeiro voltou, não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte havia
sido construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho,
mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: - Você foi atrevido construindo essa
ponte depois de tudo que lhe contei. Mas, as surpresas não pararam neste momento.
Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão correndo, se aproximando de
braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão
mais novo então falou: - Você, realmente, foi muito amigo construindo esta
ponte mesmo depois do que eu lhe disse! De repente, num só impulso, o irmão
mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da
ponte. O carpinteiro que fez o trabalho aprontou-se, então para partir levando
sua caixa de ferramentas. - Espere, fique conosco! Disse o fazendeiro. - Tenho
outros trabalhos para você. E o carpinteiro respondeu: - Eu adoraria, mas tenho
outras pontes a construir...
Discussão:
-O facilitador
pergunta ao grupo:
-O que entenderam
da história?
-O que costuma
gerar a maioria dos conflitos? Podemos dizer que os principais conflitos são
gerados por pequenas coisas ou coisas sem importância?
-Que lições
podemos extrair da história? (Listar as respostas). Devem aparecer respostas
como: ser pacientes e empáticos, escutar e entender o outro, que muitas vezes
há necessidade que alguém ceda para se chegar a um bom termo, etc.
-Geralmente
empenhamos nossos melhores esforços para construir pontes, ou por outro lado:
não nos importamos em construir muros? No que precisamos estar atentos para conseguir
construir mais pontes que muros? (Listar as respostas). Devem aparecer
respostas, como: não entrar em discussão quando se está nervoso, frustrado,
etc., ou seja, contar até 10 antes de falar quando se está nervoso ou
“inflamado” com a situação, relevar algumas coisas que são feitas para nós (às
vezes nem tudo que se faz é proposital), buscar entender o lado do outro ou da
situação, etc.
Conclusão:
Concluir com o grupo que tudo seria mais fácil se
parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com
nossos familiares, amigos, colegas do trabalho, nós mesmos, nossos inimigos...
Conversar, gostar, amar as pessoas com as quais temos afinidade é fácil. Mas
como fazer com nossos familiares e parentes difíceis e com nossas próprias
dificuldades? Como lidar com nossos desafetos? Como estender nossa mão amiga
para ajudar a quem precisa? Agindo assim poderíamos não mudar o mundo,
entretanto, podemos e temos a autonomia de fazer do nosso mundo, nossa vida
interior um lugar de paz.
Podemos começar agora! Se tentarmos deixar as
desavenças de lado e dermos o primeiro passo, tenderemos a alcançar mais
harmonia em nossas vidas. Não há nada melhor do que amar e ser amado, portanto:
Construamos Pontes!
Deepak Chopra, dizia: “Se você quer alegria, dê alegria aos outros. Se desejar amor, aprenda a
dar amor. Se procura atenção e apreço aprenda a dar atenção e apreço. Se quiser
bens materiais, ajude os outros a se tornarem ricos. A maneira mais fácil de
obter o que se quer é ajudar os outros a conseguir o que querem”. “Se você
almeja ser abençoado com todas as coisas boas da vida, aprenda a abençoar
silenciosamente a todos com as coisas boas da vida.”
E além de tudo, não
esqueçamos de perdoar e dar uma nova chance a nós mesmo!
Dinâmica do leilão
Leilão de coisas e sentimentos é uma brincadeira
que trabalha os valores de cada sujeito. Cada integrante recebe notas de
dinheiro no valor de Cem reais. As coisas leiloadas vão sendo retiradas de um
saco, onde, depois de cantadas, devem receber os lances. Os lances serão
livres, mas os participantes deverão controlar suas despesas, pois o banco
estará fechado, não tendo como fazer novos saques. Os participantes serão orientados
a participar de um leilão onde pagarão valores que julgarem coerentes para o que
será leiloada, mas não sabe o que é. Todos e todas sabem que serão leiloadas
algumas qualidades, sem saber quais são. Iniciada a atividade, o palestrante,
literalmente, promove um leilão das "qualidades" que vai extraindo de
um saco surpresa. Pode iniciar o leilão, indagando quanto pagam pelo que tem
dentro da embalagem. Após a venda revelar o que comprou e questionar sobre o
quanto foi pago por cada um e comparar os preços e o quanto custaria? Quem
valeria mais? Será que dinheiro paga o valor de tudo? Será leiloada a "amizade",
coloca depois em leilão a "família"; pode prosseguir colocando à
venda "férias", "automóvel", "esportes",
"religião, "amor correspondido", mudança de casa",
"viajar para o exterior" e inúmeras outras. Deve- se levar os
participantes à reflexão sobre a hierarquia dos valores que consideram
essenciais ou que consideram supérfluos. Um círculo de debates é indispensável
para dar oportunidade de proposições por parte dos participantes e, se julgar
válido, o palestrante pode sugerir outras qualidades e solicitar que os
participantes distribuam seu dinheiro de maneira a classificá-las por sua
importância pessoal. Os participantes podem ou não estar sentados em círculo.
Links dos vídeos
utilizados
·
Vídeo motivacional. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2SSP21f2K8k
Acesso em 04/11/2015.
·
Bola cheia e bola murcha. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ALg-9e7cvW8
Acesso em 04/11/2015.
·
Fico Assim Sem Você. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9NlNREiFjVo
Acesso em 04/11/2015.
·
Sandy e Junior, Vamos construir. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=UqGQCOAZiz Acesso em 07/11/2015.
·
Identificar pontos positivos e negativos. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=o9GKdUw5EnI Acesso em 08/11/2015.
·
Girassol - Cidade Negra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AjwuM-ZPUPI
Acesso em 08/11/2015.
Links dos vídeos
utilizados
·
Motivacional. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ulGe035_RoM
Acesso em 04/11/2015.
·
Pode ou não pode? O Julgamento do Ser Moral e
Ético. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4uwxvdWVXcE Acesso
em 05/11/2015.
·
A Mosca - A Necessidade de Mudar. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=AyKwifyVg_g Acesso em 01/11/2015.
·
Paz Pela Paz. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=j2kOp6LVn9s
Acesso em 07/11/2015.
Possíveis vídeos
para plano “B”
·
A fábula do
Porco-Espinho. Convivência. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=r9nN60aH9TU
Acesso em 07/11/2015.
·
Relações
interpessoais no trabalho. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mbG5rLn9jRs
Acesso em 07/11/2015.
Registros
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